Armadura fundida



Quem diria que aquela menina teria coragem... 
Quem diria que existia dentro dela um ser indomável... 

Os calos que carrega em suas mãos, as cicatrizes de todo o processo, cada suor, cada lágrima oculta mostraram que é necessário além de uma firme coragem, portar uma armadura. Armadura essa que se fundiu a sua derme!

É, aquela moça não é mais a mesma. Aprendeu a ser insensível quando é preciso; a conviver com a dor que, por tantas vezes, presencia; aprendeu dizer adeus a quem não quer ficar, engolir e digerir cada sentimento que por outrora tanto a emocionava. Tomou para si a verdade de que os limites vão muito além do que os olhos podem ver e a percepção dos sentidos. Vive intensamente e com  felicidade suas conquistas, mas com uma enorme determinação de ir mais a frente... de serguir mais adiante... de prosseguir avante no horizonte. 






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